1. Converse e tente entender a situação, sem gritos ou discussões. "Mostre para a criança que esses resultados não são definitivos muito menos indicativos de incapacidade", aconselha Vera Malato, coordenadora de departamento de orientação educacional do colégio Bandeirantes, de São Paulo.
2. Avalie se a rotina de estudos está adequada e se o local é calmo e silencioso. E, quando seu filho prometer estudar mais, questione-o sobre o que é estudar para ele. "Coloque essa rotina em discussão. Fale para ele que não adianta apenas fazer a lição de casa para não tomar bronca do professor. É preciso fazer a tarefa com o objetivo de aprender e tirar as dúvidas", conta Edson D'Addil, orientador educacional do Colégio Vértice, em São Paulo.
3. Procure a escola e converse com o orientador educacional antes de tomar a justificativa da criança como única existente. A partir daí, você conseguirá identificar se é uma dificuldade específica de uma matéria ou se é problema comportamental.
4. Veja se a saúde da criança está normal. Problemas de visão, audição ou dificuldades em se concentrar podem refletir nas notas.
5. Verifique a integração social da criança nos grupos.Veja se é tímida, se tem amigos. "Às vezes, para serem aceitas nos grupos, as crianças tornam-se bagunceiras e suas notas caem", diz Magali Maldonado, coordenadora do colégio Objetivo.
6. Envolva-se no estudo dele e demonstre interesse pela vida escolar. Diariamente, peça para ver as tarefas e as anotações feitas em sala. Ah, também é importante não deixar seu filho faltar à aula por qualquer motivo, por mais que ele insista.
7. Estabeleça metas de superação, ou seja, conte para seu filho o que espera dele no fim do ano letivo e diga que vai ajudá-lo a alcançá-las. Porém, respeite o tempo dele: aos 8 anos, ele deve saber ler e escrever; aos 10, já é hora de somar, subtrair, multiplicar e dividir; Aos 14, deve resolver equação de 1º grau e saber interpretar textos.
8. Estabeleça também consequências, caso veja que ele não está comprometido. "Agora, se ele se esforça e não consegue, procure apoio na escola ou em aulas particulares", sugere Esther Carvalho, diretora do colégio Rio Branco, em São Paulo. Vale descobrir se a escola oferece aulas extras.
9. Explique alguns conceitos que parecem ser básicos, mas que nem sempre as crianças se dão conta, como que é normal - e aceitável - ele tirar dúvidas após as aulas com o professor.
10. Avalie a possibilidade de ele estar sobrecarregado, com muitas atividades diárias.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário